Da minha janela vejo o Bósforo todos os dias: divisões e correntes, agitações e marés. Tal como no homem, tal como no mundo.
sábado, 21 de setembro de 2013
sexta-feira, 13 de setembro de 2013
terça-feira, 10 de setembro de 2013
Walsh #2 - Crítica "Deep End" (Recuperados)
Deep End (1970), Jerzy Solimowski.
O meu segundo artigo (ali o primeiro) para o À Pala de Walsh já está on-line na rubrica Recuperados, onde tentei, de alguma forma, desempoeirar um filme tão singular como esquecido: Deep End (1970), do polaco Jerzy Skolimowski. Filme que, situado a meio caminho entre o fascínio e a interrogação crítica sobre o que foi isso dos anos 60 (a revolução sexual, a liberdade, a música dos Beatles e companhia, etc.), envelheceu só mesmo no passar dos anos.
Nesse olhar sobre a Inglaterra dos swinging sixties, há uma sequência que talvez simbolize, derradeiramente, a lente interrogadora e crítica do pintor Skolimowski (e se dizemos pintor não é por acaso, tamanha a importância da cor e das “pinceladas”, literalmente falando, que são dadas no filme, mas já lá iremos). Falamos da sequência – já perto do final do filme – em que Susan procura, desabridamente, com a ajuda de Mike, o anel de noivado que deixou cair num chão coberto de neve (um anel perdido na neve – só a imagem mental é arrebatadora). A ansiedade e o desespero de Susan em encontrar o anel chocam, com estrondo, nos ares dos tempos que Susan, de modo especialmente flagrante, encarna e se orgulha de transmitir aos homens (e são vários) com quem se relaciona: a libertação sexual, o amor livre, a libertinagem, enfim, o “why not?” elevado a novo santo-e-senha das relações sexuais.
(Excerto)
sexta-feira, 6 de setembro de 2013
apontamentos ébrios sobre a noção de Arte (sobre o que deve ser)
Husbands (1970), John Cassavetes.
"Terrible, terrible, terrible... terrible, unreal, unreal! No passion! (...)
Honestly, with soul! (...)
No feeling... no feeling! A little feeling! (...)
No, too cute... too cute! No cute, real, from the heart! From the heart! From the heart! (...)
You're not speaking to us! (...)
Where is the warm? Where is the warm? Where is the warm at your heart?"
quarta-feira, 4 de setembro de 2013
e pronto, é isto
"Nuvens Cinzentas" (c/ Vinil e Beware Jack), álbum Frankie Diluvio Vol 1 (2013). Blasph.
"Às vezes um gajo ri, às vezes um gajo chora
Dizem-me isto a toda a hora..."