sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

onde estãos os djs? (parte 2)



Mostrava-me minha mãe esta música ao mesmo tempo que dizia com ar saudoso que na altura dela dançar esta balada com o respectivo apaixonado(a) era a melhor coisa do mundo. Eram os slows. Perguntou-me se eu era capaz de tocar a música nas festitas em que por vezes tenho oportunidade de passar uns discos. Disse-lhe que sim, mas que provavelmente os presentes desviariam momentaneamente o olhar da pessoa com quem falavam para o dirigir a mim: Que é que o gajo está a fazer?. Se calhar insultavam-me, chamando-me de alternativo. Depois voltariam à sua conversa, bebendo o seu copo ou fumando o seu cigarro, esperando pela próxima música que restabelecesse a normalidade.
Minha mãe disse-me que não acreditava. Que não era possível.
Ainda se dançam slows? Eu lembro-me de ainda ter dançado uns quantos, nas primeiras festas até à meia-noite, nas salas de condomínios dos amigos. Mas foram poucos e éramos putos. Mas chegou para me deixar o misticismo na cabeça...
Hoje trocava todos os drumnbass, electros, minimals, dubs, breakbeats e afins por um slow. Sem dúvida!

nota: A música é a L'Eté Indien, do Joe Dassin.

2 comentários:

  1. Precisa-se:
    Par simpático e cavalheiro, disponível para dançar um slow descomprometido (de preferência a música "I loves you Porgy" da Nina Simone) e esquecer o mundo por 4minutos.

    ai ai

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  2. agora fizeste-me tanto lembrar as festas do 6º ano :)

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