ela diz mas tu pensas que quê, que fizeram esta guerra de sexos para ficar tudo na mesma?
ele diz não ficou, não. Hás-de ter razão, pois o que vejo é que além de eu já não ser o homem nesta relação, que além de tu já não seres a mulher, já não somos coisa nenhuma. Não te queria bater, não queria que cozinhasses para mim; repugnam-me essas merdas. Mas agora que este caos toma conta dos homens e das mulheres, ai isso toma, e não vejo o que de bom isso tem.
ela diz como? Que dizes?
ele diz sim. É que o amor também tem regras, hierarquias, códigos ancestrais de sedução e convivência. Vivermos sem esses códigos é o primeiro passo para o extinguir.
ela diz velho, retrógado, anacrónico.
ele diz sim, admito que o sou: como o amor.
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