Antes, quando se cortavam direitos sociais, eram entrevistados juristas e professores de Direito, questionados sobre a legitimidade dos cortes e da sua compatibilidade com a Constituição e o princípio da irreversibilidade dos direitos fundamentais (esse Paraíso na Terra).
Hoje, quanto se dizimam esses mesmos direitos (e não estou com isto a fazer qualquer juízo de valor, antes a constatar um facto), os entrevistados são outros - invariavelmente, economistas, a quem se pergunta se os cortes serão "eficazes", "eficientes" ou "realmente rentáveis".
They call it "positive economics". Bah!
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