"Não se compreende nada da doença enquanto se lhe não reconhece a estranha semelhança com a guerra e o amor: os seus compromissos, as suas simulações, as suas exigências, esta bizarra e única amálgama produzida pela mistura de um temperamento e de um mal. Estava melhor, mas para enganar o meu corpo, para lhe impor as minhas vontades ou ceder prudentemente às suas empregava tanta arte como outrora para alargar e ordenar o meu universo, para construir a minha pessoa e embelezar a minha vida".
(Memórias de Adriano, M. Yourcenar)
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