segunda-feira, 26 de março de 2012

tristes coincidências

Ler Pela Estrada Fora é recordar o momento em que li e me maravilhei com Henry Miller. Mas é, também, voltar a um tempo, a uma altura, a um estado de alma. As escolhas que fazemos na vida, por mais triviais que se afigurem (como o livro que queremos ler num dado momento), nem sempre são (totalmente) aleatórias - essa a moral da história. Os esotéricos evocariam para aqui "karmas" e atoardas desse género; eu prefiro, humilde e melancolicamente, chamar-lhes de tristes coincidências.

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