Tal como o jurista é capaz de discutir aturadamente o sentido e o alcance da utilização de uma vírgula ou de uma locução num texto legal, também há, noutras bandas, quem discuta e discorra, aguerrida e exaustivamente, sobre o significado, a simbologia, eventualmente, a fenomenologia (!), até, de um pillow shot do Ozu, como é o caso do famoso plano do vaso, no Primavera Tardia (1949). E, permitam-me desiludir algumas cabecinhas ("oh, mas discutir o Ozu é muito mais interessante"), é muito mais o que os une do que os separa.
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