quarta-feira, 26 de janeiro de 2022

notes to self

Licorice Pizza ****
Crónicas de França 
O Acontecimento **
O Bom Patrão ****
Gritos *
--------------------------
Mandabi (O. Sembène, 1968) ****
Song of Avignon (J. Mekas, 1998) *
Xala (O. Sembène, 1975) ***
Une robe d'été (Ozon, 1996) ***
Watermelon Man (Melvin Van Peebles, 1970) ****
The Watermelon Woman (C. Dunye, 1996) ***
Oldboy (P. Chan-wook, 2003) ****
--------------------------
[séries]
Glória (T. Guedes) ***

segunda-feira, 24 de janeiro de 2022



(The Watermelon Woman, 1996, Cheryl Dunye)


 

(Watermelon Man, 1970, Melvin Van Peebles)

quarta-feira, 19 de janeiro de 2022



(LP Brainstrom, 1976, The Osmonds)


(LP Gift, 1981, Michael Lloyd)

 


(Oldboy, Park Chan-wook, 2003)

domingo, 16 de janeiro de 2022


(Mandabi, 1968, O. Sembène)

sexta-feira, 7 de janeiro de 2022

A vida pouco secreta das estátuas




À noite, no Museu... Novo texto para o À pala de Walsh



… Mas a legenda nunca é suficiente. Não porque a informação dela constante seja excessiva para caber num pequeno expositor, nem pelo facto de o visitante poder eventualmente não compreender o que vê diante de si mesmo se “legendado”. Antes porque onde o visitante (e ressalve-se o controvertido sujeito plural abstracto proposto pelo filme) vê o pitoresco, um negro – di-lo o filme – vê Cultura. Não são estátuas, afinal, mas pensamentos escritos em madeira, aliás incompreensíveis para quem os decide expôr (não só para quem os visita, então). A célebre máscara do primeiro plano da casa de La noire de… (1966), de Ousmane Sembène, também fala sobre isto: objecto decorativo para os patrões franceses, peça ou fragmento de cultura e tradição para a empregada doméstica (e, todavia, em Mandabi, também realizado por Sembène, um quadro de máscaras africanas surge, não menos descontextualizado, na casa de um burlão… senegalês). O “Nous ne savons rien” – primeiro e humanista passo na relação com o Outro – proferido por Negroni ecoará três anos depois no “De ce dortoir de briques, de ces sommeils menacés, nous ne pouvons que vous montrer l’écorce: la couleur” de Nuit et Brouillard; e, um pouco mais tarde, no “Tu n’as rien vu à Hiroshima” sussurrado por Emmanuelle Riva… Em todos eles, o abismo na perda da Memória e suas consequências. É esse descaminho da Memória – o esquecimento – que explica o dilema colocado pelo filme, a saber, a contemporaneidade de certas obras pelo gesto de interpelação que colocam ao presente e, simultaneamente, o desconhecimento, a ignorância sobre a sua origem e o seu contexto por parte de quem as observa, i.é, por quem elas é interpelado.

quarta-feira, 5 de janeiro de 2022

terça-feira, 4 de janeiro de 2022

Neverland




(Licorice Pizza, 2021, PTA / Peter Pan, 1953, C. Geronimi, W. Jackson, H. Luske)

segunda-feira, 3 de janeiro de 2022

Yeah!




(LP Time, 1987, Richard Carpenter)


 

(It Comes at Night, 2017, T. E. Shults)