quarta-feira, 30 de março de 2022

Thanks, Sam...



(LP Forever, 2022)


Had no idea me and my boy would bump heads
If I could do all over again
I'd sit down with my friend
Was zero reason why this shit had to end

Hold up, hold up, hold up
Cut that shit off, cut that shit off
Lack of communication killed my tribe
Bad vibes, hence the reason last two albums took a straight nose dive
Truth be told, fans kept us alive
Despite trials, tribe-ulations, no doubt, we were built to survive
Can't speak for everybody or where my dudes' heads are at
But I love you motherfuckers, true spit, all facts
Deep in my soul, I believe what will be shall be
Requiem for a Tribe, 'Ro, Sha', Kamal, and Malik

Forever
Forever? Forever, ever? Forever, ever?
Forever, motherfuckers!
Forever...


terça-feira, 29 de março de 2022

segunda-feira, 21 de março de 2022

Running Up That Hill



(LP Hounds Of Love, Kate Bush, 1985)


(Porto, Fev. 2022)


(Le fantôme de la liberté, L. Buñuel, 1974)



Quando esta cena tem início, sussurrei à minha companhia: "Nunca vamos ver a fotografia". E, de facto, Buñuel nunca a mostraria acaso o seu conteúdo fosse realmente transgressivo... É o que acontece (?) com a caixinha de Belle de Jour, cujo interior jamais chegamos a ver. Aquilo que Vitti e Brialy (o Monsieur... "Foucauld"), horrorizados, observam só é permitido ver ao espectador justamente por ser um "objecto real, familiar, quotidiano": o Arco do Triunfo, a Sacré-Cœur... Tudo coisas, estas sim, da ordem da indecência - ainda o charme discreto...

"Buñuel praticou uma relação mental que não obedece à lógica tradicional. Afirmou o absurdo, mas apenas na parte da construção cinematográfica que não é material: ou seja, no desenvolvimento da sequência e na articulação dela com as restantes. Quanto ao resto, o seu material é sempre objectivo e não distorcido, totalmente espanhol. Não me lembro dum só plano, dum só fotograma de Buñuel em que não apareça um objecto real, familiar, quotidiano, apresentado a «palo seco». Essa é a grande diferença entre ele e o outro único surrealista válido do cinema, Jean Vigo, filho dum catalão. Vigo, apoiando-se na realidade objectiva, acentua-a e deforma-a com iluminação e ângulos excêntricos que, pela contribuição duma estética, dão novos sentidos ao objecto. Em Buñuel, o elemento de surpresa e contradição reside nas coisas tais como são: a matança dum porco é-nos dada com a mesma fidelidade com que a vimos em qualquer lugarejo e, apesar disso, parece-nos incrível, inadmissível, quando Buñuel nos dá a vê-la. Não é a arte de Buñuel que é surrealista; o mundo é que o é na sua obra. Não é por deformação sádica que nos mostra o mundo como cruel e duro; pelo contrário, Buñuel mostra a violência em planos brevíssimos sem comprazer-se nela, dando-nos apenas os dados imprescindíveis para que tomemos consciência disso, com enorme sentido de pudor. Jean Vigo foi um artista, um lírico, o profeta duma nova classe social que nascia. Buñuel é o cronista duma classe agonizante, que documenta laconicamente, sem querer dar-nos com essa crónica qualquer esperança".

(Le fantôme de la liberté, L. Buñuel, 1974 / Luis Buñuel, Biografia Crítica, F. Francisco Aranda)


(Dekalog, IX, K. Kieślowski, 1988)

Transformer Man


                                                                  (LP Trans, Neil Young, 1982)



(Touki Bouki, 1973, D. D. Mambéty / Zona J, 1998, L. Vieira)

Jorge Silva Melo (1948-2022)



 

(António, Um Rapaz de Lisboa, 2002, Jorge Silva Melo)

segunda-feira, 14 de março de 2022

sexta-feira, 11 de março de 2022

shameless



(LP PAINLESS, 2022)


Spit me out here
In the sunlight
You can face me
If it's not right
Watch me burn
Night and day

You can hate me
If you feel like
If it feels good
Must be alright
You can turn
Turn and say

I've wasted my life
So there's no need for the rush
We got all the time here
So why hurry up?
In these four walls we're stateless
Still going out with the faithless

If that is a sign
If this is enough
Then why do I lie here
Left leaving your touch?
Under it all I'm shameless
Until you fall it's painless

And when you call it's shameless
In these four walls I'm faithless
Like when you caught me, graceless
Until you fall it's painless

quarta-feira, 9 de março de 2022

Stromae total



O músico francófono mais popular da última década não é francês, mas belga. Algo que previsivelmente poderia irritar os franceses, mas que é desmentido pela aclamação de que Stromae goza no mesmo país que criou a lenda Jacques Brel. Entrevista exclusiva ao ípsilon do músico que em Julho apresentará, na sua estreia em palcos portugueses, o novo álbum Multitude.

sexta-feira no Y

segunda-feira, 7 de março de 2022

notes to self

Memória **
A Filha Perdida ***
A Pior Pessoa do Mundo ****
Kitoboy **
Um Herói **
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Dekalog - IX ***
O Fantasma da Liberdade ****
Body Rice *
There will be blood ****
Flesh for Frakenstein **
Blood for Dracula ***
Les Garçons Sauvages ***
António, Um Rapaz de Lisboa ***
Les Créatures (A. Varda) **
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[séries]
Moloch ***
Jeen-Yuhs ****