segunda-feira, 28 de março de 2016

Crítica - "OPROCESSO" (2016)



A minha crítica ao álbum OPROCESSO (2016), acabadinho de sair, já pode ser lida no Rimas e Batidas. Não chegando a ser portentoso, é um álbum sólido vindo de dois rappers que muito aprecio (se bem que por razões muito distintas).

Para ler aqui (clicar).

"A diferença de abordagens de BWJ e Blasph de que falámos atrás, e a forma como elas encaixam sem estranhamento, são visíveis, por exemplo, nos temas envolvendo mulheres, casos de “Eu & Tu (Yeah)” e “Vulcânica”. Em ambas, ao tom glicodoce e sonhador de BWJ (na senda, por exemplo, de “Mega Cúmplices”), Blasph contrapõe o olhar desconfiado e amargo de alguém que, embora encantado e predisposto a apaixonar-se, mantém  uma certa “distância de segurança”, própria de quem, receando magoar-se, está sempre pronto para dar a fuga (...). Era assim na hipnótica “Eu Sei o Kek Tu Keres” (Frankie Diluvio Vol. 1), onde Blasph, depois de se apaixonar e ser rejeitado, acabava a roubar o Macintosh da miúda, e é também assim em “Eu & Tu (Yeah)”, onde, depois do flirt inicial que promete muito, acaba a adverti-la (...)".

[Excerto]

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