O mais engraçado nem foi o espantoso conjunto de coincidências que, no espaço de uma, duas horas, se sucederam; foi, na sequência de uma delas (um reencontro quando já nada o fazia prever), essa breve conversa envergonhada, olhos nervosos a alternar entre os olhos do outro e o chão (oh, como reparamos em pormenores dos sapatos nesses momentos!), sobre livros. Então estudas História? Eu? Não, e tu? Ah, eu também não...! E só não se riram muito pois, embora fosse o que lhes apetecesse, o embaraço da situação falou mais alto, como se, de repente, o que já fazia pouco sentido deixasse absolutamente de o fazer. Ou talvez não, talvez tenha sido aí que as peças, de alguma forma, se juntaram.
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