O Gangue de Hollywood (2013), Sofia Coppola.
O melhor do filme da Sofia Coppola é a selecção musical dotada de um notável significado intradiegético, de que é o melhor exemplo o Frank Ocean que fecha o filme: Super rich kids with nothing but fake friends (outra grandiloquente passagem é aquela em que se ouve o Kanye West a berrar, na cena do fotograma acima, Stop trippin' I'm trippin off the pow[d]er / Till then, fuck that the world's ours / 21st Century Schizoid Man).
Quanto ao resto, trata-se de um retrato, a princípio prometedor, de uma juventude que descamba numa reportagem inofensiva, distante e... desinteressante - vale, a este propósito, o que escreveu o Jorge Leitão Ramos: como podia deixar de ser inofensivo se foi a própria Paris Hilton a ceder a sua casa na vida real para fazer o filme?...