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quinta-feira, 18 de setembro de 2008

mi Barcelona es su Barcelona (V) - Fundació Joan Miró

Para quem já conhece alguma coisa de Miró, a Fundació Joan Miró, situada no lindíssimo Montjuic, não é um espaço fascinante. Não o foi para mim, pelo menos. Depois de calcorrear as salas, saí de lá mais atordoado com a quantidade de olhos e círculos presente em cada quadro do que propriamente com a qualidade genuína do artista. Mas bem, prefiro pensar que o desânimo foi provocado mais pelo cansaço, a fome, a sede, etc...
Engraçada era uma exposição que decorria paralelamente no museu. Tratava-se de uma série de instalações de um artista islandês, de quem neste momento não me lembro do nome, e que promovia um esotérico jogo de multimédia, luz e cores. Ah! E havia ainda também ao mesmo tempo uma mega sessão de construção de legos... [o lego do LOVE fui eu que fiz :)]













terça-feira, 9 de setembro de 2008

mi Barcelona es su Barcelona (IV) - Poble Espanyol

O Poble Espanyol é um recinto circundado por muralhas que pretende ser um repositório cultural e social de Espanha. Como se costuma dizer, Espanha não é um estado: são vários estados (ou regiões autónomas, para ser mais preciso) juridicamente unificadas numa só. De forma mais ou menos harmoniosa (veja-se o País Basco ou a Catalunha).
Ora o Poble Espanyol procura reunir num só espaço os fragmentos dessas diferentes identidades, ou pertenças na visão tão clarividente de Amin Maalouf no seu livro Identidades Assassinas.
O que procura então reunir? As diferenças estéticas urbanas, desde as ruas às fachadas arquitectónicas das casas. As lojas estão também dividas por zonas de Espanha. Assim vamos na rua, olhamos à nossa direita e encontramos a casa-loja do País Basco.
A ideia até parece engraçada até ao momento em que descobrimos que a casa-loja do País Basco se resume à sua construção arquitectónica. Porque quem está lá a trabalhar ou os produtos que estão a vender não são do País Basco nem coisa parecida. São produtos. Tudo artesanato, é certo. Mas produtos, feito algures. Isto foi-me contado pelos próprios empregados das lojas. A partir daqui, a visita tem o seu quê de desilusão.
No extremo oeste do recinto fica um fantástico jardim de esculturas, onde muito me diverti a tirar algumas fotografias.
Funciona ainda, perto da entrada do recinto, uma discoteca muito conhecida, cujo nome neste momento não me recordo.










terça-feira, 2 de setembro de 2008

mi Barcelona es su Barcelona (III) - Pavellò Mies van der Rohe

O Pavilhão Miens van der Rohe foi desenhado por Ludwig Mies van der Rohe e projectado como pavilhão da Alemanha na Expo de Barcelona de 1929.
Pretendeu ser um exemplo em bruto da arquitectura contemporânea. Desmontado em 1930, a verdade é que a riqueza estética do espaço, que muitos estudiosos de todo o mundo atraiu, fez com que se repensasse a sua existência na cidade. Depois de muitos anos, e de muitas contrariedades, pode-se dizer que a arte venceu. Em 1980, o Ajuntamento de Barcelona decidiu re-instalar o espaço, comecando a montagem em 1983 e abrindo-a ao público em 1986, no mesmo local de origem.
Apesar de leigo na matéria, a verdade é que o espaço, de medidas reduzidas, é impressionante: pela simplicidade das linhas e formas, pela magnificiência, pelas cores, pelos diversos materiais utilizados, pela luminosidade, pela luxúria também.











segunda-feira, 1 de setembro de 2008

mi Barcelona es su Barcelona (II) - Museu Nacional de Arte da Catalunha (MNAC)

O MNAC é um edifício de uma beleza, sumptuosidade e monumentalidade assombrosas. Situa-se na Praça de Espanha, depois de se entrar pelo meio das duas grandes torres. Esteticamente, penso que predominam linhas góticas, barrocas e também um toque arabesco.
No interior, apresenta como colecções permanentes salões de pintura e escultura barroca, gótica e renascentista ordenada por ordem cronológica. Quando visitei o espaço, decorria também uma (formidável) exposição dos surrealistas Duchamp, Picabia e Man Ray. Dispõe ainda de uma biblioteca e de um enorme pavilhão.















mi Barcelona es su Barcelona (I)

El Espectador mira, pero no proyecta las cosas, sino que responde a su mirada. La luz que permite ver ya no es sólo la luz del sujeto, del concepto, sino la de las cosas.
(...)
El mirar de El Espectador es un ejercicio erótico, listo para fundirse, pero sin confundirse con las cosas. Para ello tiene siempre el salvavidas del concepto. El concepto es la distancia, la cercanía distante de las coisas, que acomoda nuestra visión a ellas, y nos permite verlas.


Prefácio de José Luis Molinuevo em El Espectador, Ortega y Gasset