quinta-feira, 23 de junho de 2016

FEST 2016 #2: o Outro é um lugar estranho

 
O meu segundo texto para o jornal do FEST incidiu sobre o magnífico Aloys (2016), de Tobias Nölle, filme vencedor da secção Panorama do Festival de Berlim deste ano.
 
Para ler também no À pala de Walsh (clicar).
 
 
"Aloys Adorn é um detective privado que, após a morte do pai (com quem trabalhava), verá a sua solitária mas tranquila vida afectada por um acontecimento marcante. É, também, alguém que faz da sua câmara de filmar a “janela indiscreta” portátil que lhe permite, mais do que realizar o seu trabalho, alimentar-se obsessivamente da vida dos outros – como um vampiro que suga o sangue vital – para suprir o enorme vazio emocional e afectivo do seu dia-a-dia. A ausência do pai será substituída por uma nova presença, solitária como ele, a qual, num jogo do gato e do rato, lhe fará o que ele está habituado a fazer aos outros, o feitiço a virar-se contra o feiticeiro".
 
[Excerto]

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