Curioso como, em Suspense, o assassino, apesar de empunhar uma faca numa das mãos, estronca a porta com a mão livre. No filme de Kubrick, tudo se torna mais gritante (e não por ser um filme sonoro): em vez da mão, o machado; em vez de a protagonista ser a pura ideia de Intrusão (como em Suspense, onde a esposa está aos pés da cama, logo, fora de campo), aqui, prevalece a vítima que, de olhos arregalados, é colocada na profundidade. Enfim, também no terror - i.e., no Medo - fomos, insaciáveis, precisando sempre de mais e mais.
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