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sexta-feira, 10 de outubro de 2008

VAMOS FALAR SÉRIO...

Estava eu já na cama descansadinho e de banho tomado com o ipsilon à frente quando, incauto, abro a primeira página e vejo que...
DJ PREMIER (27 Outubro), GURU (3 Novembro), AFRIKA BAMBAATA (17 NOVEMBRO) e DE LA SOUL (1 DEZEMBRO) VÃO ACTUAR EM LISBOA!
DÁ PARA ACREDITAR?!

WOOORD UP!

domingo, 13 de julho de 2008

beautiful like love

DJ Tonk é um produtor e dj americano de S. Francisco de créditos firmados na cena hip hop underground. Tal como noutros artistas que aprecio, Tonk junta ao street
beat tons jazzy muito relaxados.
Beautiful (LOVE, 2004) é o clip que aqui deixo, no qual o mc de serviço é Rashaan Ahmad (que recentemente lançou The Push).

sábado, 5 de julho de 2008

terça-feira, 24 de junho de 2008

Stop the Violence

Quando em 1988 um jovem foi assassinado num concerto que juntou a Boogie Down Productions (do então jovem KRS-One, hoje uma lenda viva do Hip Hop) e os Public Enemy (outro lenda), KRS-One criou o Stop the Violence Movement, movimento que teve como propósito incentivar o regresso do rap às suas raízes. E que raízes são essas? Aquelas que um dia foram enunciadas por um dos seus fundadores, Afrika Bambaata: Peace, Love and Safely having fun. Esta trilogia sintetiza de facto o que sinto quando oiço um bom beat ou uma beef animada no mic.
Passados 20 anos, KRS-One faz uma retrospectiva e um balanço do movimento. Quando ouvimos este testemunho percebemos o porquê de KRS-one ser apelidado entre a comunidade hip hop americana como "The Theacher".
Quando hoje o Hip Hop MTViano (e os indivíduos que para ele contribuem) difunde erradamente uma imagem excessivamente materialista (porque materialista somos todos, mais ou menos) e violenta de uma arte musical que revolucionou a América nos anos 60, as palavras de KRS-one fazem mais sentido do que nunca.

"More than an artist, more than your lyrics, you're a man or a women".

sexta-feira, 13 de junho de 2008

Hip Hop Pessoa


Aniversário de Fernando Pessoa festejado com poemas e hip-hop nacional. Editora Loop pretende cruzar a poesia de Pessoa com a música.
No dia em que se assinalam os 120 anos sobre o nascimento de Fernando Pessoa, a Casa Fernando Pessoa, a Câmara de Lisboa e a editora discográfica Loop organizam um espectáculo de hip-hop no Terreiro do Paço, na capital.
Intitulado "Hip Hop Pessoa", o espectáculo conta com 14 músicos de hip-hop, que aceitaram o desafio de recriar a poesia de Pessoa e de a transformar para o concerto (em Setembro nascerá um disco com o mesmo conceito com estes e outros artistas). Os escritos do poeta serão evocados por alguns dos mais conhecidos nomes do movimento como Melo D, Maze e Fuse, Rocky Marsiano, Sagas, DJ Ride e Sam the Kid.
A base são os poemas de Fernando Pessoa, a voz, a abordagem e o ritmo são dos rappers. Cada um pegou nos poemas de maneira diferente tornando-os um pouco seus. "Há quem tenha pegado em excertos de poemas, como, por exemplo, o pai de Sam the Kid", explica Rui Miguel Abreu. Já Fuse, dos Dealema, "reinterpretou parte da 'Mensagem' e usou o poema quase como um estímulo para a sua própria imaginação".
Sam the Kid, nome artístico de Samuel Mira, um dos responsáveis pelo crescimento do hip-hop nacional, recorda ao JPN como conheceu o poeta. "Há dois anos tinham-me oferecido um livro dele, fiquei a conhecer minimamente", afirma.
O poema escolhido pelo rapper e pelo pai foi "Tabacaria", do heterónimo Álvaro de Campos. "Identifiquei-me bastante com o poema e tem lá um verso que me fez ver que tinha de ser aquele 'Sonhar mais que Napoleão' porque o meu pai chama-se Napoleão", conta.
"Pontos de contacto naturais"
Para Sam the Kid existe uma relação entre Fernando Pessoa e hip-hop: a poesia. "Os dois são poesia e estão relacionados, apesar da métrica e da linguagem serem diferentes", defende.
Para Rui Miguel Abreu, editor e programador do evento, a realização do concerto e o futuro lançamento do CD têm vários significados, mas "o mais importante é que se começa a perceber que a cultura não é assim uma coisa tão séria que não admita este tipo de encontros".
"Para nós significa a possibilidade de cruzar a poesia de um enorme poeta moderno português com a música de uma série de pessoas que estão eles próprios, à sua maneira, a revolucionar a música", acrescenta. "Pessoa foi um poeta profundamente moderno, não apenas na maneira como encarou a língua, mas como pensou todas as questões de ser português, de estar no mundo estando em Portugal. O hip-hop faz a mesma coisa, é outra maneira de olhar para a realidade. São pontos de contacto naturais".
Estimular o interesse dos mais jovens pela obra de Pessoa é uma das ideias deste projecto. "Se dois miúdos lerem Fernando Pessoa por causa do disco já me sinto feliz", diz o dono da Loop. "Esperamos que sirva como estímulo, para despertar, quanto mais não seja, a curiosidade de quem é a pessoa que estes MC [rappers] estão a cantar. Um dos pontos que mais nos honraria era que isso acontecesse".

Fernando Pessoa, Hip Hop, Música, Hip Hop... a Palavra!


vejam também a reportagem de hoje no suplemento ípsilon do Público, pág.16/17.

quarta-feira, 4 de junho de 2008

90's


The nineties sessions - Rare demos & Tracks (2007) está provavelmente no meu top10 de albums de Hip Hop da cena underground americana nos últimos dois anos. E, neste ano, se não for o melhor, anda lá perto.
O album é da autoria de Grandfather Don, produtor e rapper de Brooklyn, New York. The nineties sessions é um hino ao jazz rap, num estilo e sonoridade que nos fazem lembrar a já mítica colectânea JazzMatazz de Guru (Gangstarr). Muitos baixos, muitos pianos, muitas pandeiretas, sopros, scratch, melodia... delicioso. O rap de Grandfather Don (que não conhecia) é daquele que não engana: ágil, claro, versátil e muito, muito thug. Numa palavra: oldschool!
A par do recente Then what happened? de J-Live, é o tipo de album que justifica horas perdidas de pesquisa em blogs e sites. Imprescindível.

sábado, 31 de maio de 2008

na música como na vida...

Frank T - Optimista y Soñador



Y SI CERRARA LOS OJOS E IMAGINARA ALGO MEJOR,
TAL VEZ LLORASE AL ABRIRLOS, PORQUE ¡HAY QUE VER! ¡CUANTO DOLOR!
TAN SOLO UNA CANCIÓN, UN PENSAMIENTO, UNA ORACIÓN
DE UN RIMADOR MAS OPTIMISTA Y SOÑADOR.

Nada mejor que todo hubiese ido bonito desde el principio de los escritos, hasta el final del infinito.
Nada mejor que las sonrisas de los necios, ante las burlas de los sabios que a veces miran con desprecio.
Nada mejor que el mundo hubiese sido plano y con ello haber conseguido que el hombre fuera algo mas humano,
con palabras de poetas y esculturas de artesanos, no palabras de mentira de un presidente republicano.
Nada mejor que tu seas grande y yo pequeño y luego estemos jugando a lo mismo, y en verdad no solo en sueños.
Y nada mas y nada mejor que preguntarle al señor odio si en el fondo de su ser reside el amor.
Nada mejor que tener a alguien a quien llamar, para charlar, para reír, para abrazar, para llorar.
Nada mejor que tener a alguien de quien uno pueda fiarse y hasta en eso y muy de cerca hay que fijarse.
Nada mejor que disculparse del error que has cometido si además el que ha sufrido es ser querido.
Y nada más y nada mejor que a veces ser más optimista aunque parezca ser ingenuo y soñador.

Y SI CERRARA LOS OJOS E IMAGINARA ALGO MEJOR,
TAL VEZ LLORASE AL ABRIRLOS, PORQUE ¡HAY QUE VER! ¡CUANTO DOLOR!
TAN SOLO UNA CANCIÓN, UN PENSAMIENTO, UNA ORACIÓN
DE UN RIMADOR MAS OPTIMISTA Y SOÑADOR.

Nada mejor que el escuchar aquellas viejas canciones con sus refranes y lecciones, reencontrarse con estas,
el escuchar como tacaban y aplaudir a un mas sabiendo que ese estilo ellos creaban.
Nada mejor que dibujar toda la música de hoy día con los muestreos de aquellas viejas melodías,
no quiero ser ni parecer un amargado nostálgico, es mi homenaje a aquel sonido tan mágico.
Nada mejor que usar el beat para sentir, usar el rap para decir y bien decir si hay que decir,
se que hay veces que es mejor tener el pico cerrado, pero con tanta tiranía no puedo quedarme callado.
Nada mejor que esos momentos de esperanza, cuando resulta derrocado algún tirano dictador,
lástima que el que entra acabe siendo corrompido y el futuro del pueblo siga tan poco alentador.
Nada mejor que imaginarse a un presidente que sea justo, que sea digno y que mire bien por el trabajador.
Y nada más y nada mejor que a veces ser más optimista aunque parezca ser ingenuo y soñador.

Y SI CERRARA LOS OJOS E IMAGINARA ALGO MEJOR,
TAL VEZ LLORASE AL ABRIRLOS, PORQUE ¡HAY QUE VER! ¡CUANTO DOLOR!
TAN SOLO UNA CANCIÓN, UN PENSAMIENTO, UNA ORACIÓN
DE UN RIMADOR MAS OPTIMISTA Y SOÑADOR.

quinta-feira, 29 de maio de 2008

nuestros hermanos

Curta mas muito boa esta reportagem sobre o Hip Hop espanhol:

segunda-feira, 24 de março de 2008

Obama Is Like Diluted Hip Hop

Para os que me são mais próximos, não é desconhecida a minha paixão pelo Hip Hop. Pelo bom hip hop. O que não significa necessariamente o oldschool. Mas, infelizmente, o newschool não prima em geral pela qualidade. Antes se define pelos cálculos lucrativos da indústria discográfica, pela pobreza lírica, pelos videoclips inenarráveis... Mas como nem tudo é desgraça, há também excepções nos dias de hoje! Com muita, muita qualidade.
Quem me é próximo conhece também o meu gosto em acompanhar o mundo, a sociedade e o país. A vida política, social... enfim, o estado das coisas!
Ora o texto que hoje aqui trago cruza Hip Hop com Política. O que à primeira vista podia parecer muito estranho (e até insultuoso!)para os leigos em música rap, é afinal um texto interessante e no qual me revejo em muitas posições. Leiam-no aqui.

O texto está no site do Trinity International Hip Hop Festival, o maior festival de hip hop do mundo e que decorre entre 4 e 6 de abril na cidade americana de Hartford. O Trinity é ainda um festival com raízes e propósitos muito inspiradores. Take a look.
Já agora, por curiosidade, ao falarmos no Trinity deste ano, não podemos deixar de falar na presença de... Sam the Kid. É verdade! O rapper e poeta de Chelas vai estar em palco no dia 5 de Abril. Mais um prestigiante reconhecimento para aquele que é, na minha opinião, um dos melhores artistas musicais portugueses. E sim, canta hip hop!