"«Corre por aí, é certo», prosseguiu, «uma teoria que diz que amar é andar em procura da sua própria metade... Mas o que a minha teoria diz é que não há amor de uma metade ou de um todo - a não ser, evidentemente, que por acaso se trate do Bem! Pelo contrário, as pessoas consentem até em amputar os seus pés e as suas próprias mãos se virem que essas partes do corpo lhes são nocivas... Não, o que cada pessoa estima não é, creio, o que faz parte de si (a menos que por 'aparentado' e 'parte de si' se entenda o Bem e o mal, como alheio...), dado que aquilo que os homens amam de verdade não é outra coisa senão o Bem. Ou não achas que é isso?»".
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