quarta-feira, 23 de março de 2016

Crítica - "Frankie Diluvio Vol. 1" (2013)



Na semana em que é apresentado OPROCESSO, o aguardado álbum em conjunto de Beware Jack e Blasph, o Rimas e Batidas publica a minha crítica a Frankie Diluvio Vol. 1, primeiro álbum a solo de Blasph editado em 2013 (o texto foi originalmente publicado, em Agosto 2013, no sítio Rua de Baixo).

Para ler aqui (clicar). Em breve será também publicada a minha crítica a OPROCESSO.

"Frankie Diluvio… notabiliza-se, sobretudo, para além da mestria na punchline (há coisas que só mesmo Blasph sabe cuspir com obscenidade e classe em doses iguais), pela recuperação, em termos sónicos, do G-Funk com que Dr. Dre, nos idos de 90, revolucionou o hip-hop a partir da Califórnia, dando à luz a sonoridade com selo west coast (e que Dâm-Funk tem vindo a reciclar com o seu sedutor electro-boogie): samplagem do funk endiabrado tocado por gente como os Parliament e os Funkadelic (igualmente audíveis nos álbuns de alguns dos seu mais famosos membros, com George Clinton e Bootsy Collins à cabeça) acompanhada por baixos a rebentar pelas costuras (fat bass, não há melhor forma de o dizer), e, como pedra de toque, finas linhas melódicas tecidas pelos então inovadores – ao menos no mundo do hip hop em sentido estrito (a bem dizer, os Kraftwerk já lhes tinham dado bom uso antes) – sintetizadores, a que Timbaland e companhia deu novos contornos, muitas vezes de mau gosto, no hip hop da primeira década dos anos 2000".
[Excerto]

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