Uma pessoa que há muito não vejo e com quem há muito não falo, adiciona-me no MSN com um email que não me permite uma identificação imediata. Primeiro, escreve:
aposto que também não sabes quem sou!. Confirmo. Pergunto-lhe então quem é. A resposta (rápida) é esta (e só esta):
sou do grupo das (e atira com uma série de nomes de pessoas que pressupõe serem do meu mundano conhecimento).
Divago sobre a forma, pobre e redutora, como alguém, para identificar a sua pessoa, faz uso da identidade de... outras pessoas. Terá tão pouco para dizer de si? Nem que sejam as coisas mais triviais que nos descrevem... (e que normalmente são até as que utilizamos num primeiro contacto...). Acabo por saber de quem se trata quando, de uma forma original (!), lhe pergunto se andou na faculdade comigo.
Apetece perguntar, como faziam os Gatos Fedorento em tempos idos: a senhora tem
personalidade jurídica?