segunda-feira, 28 de janeiro de 2019










 
(Fitzcarraldo, 1982, W. Herzog)

sexta-feira, 25 de janeiro de 2019

fada dos dentes















(Ah-ga-ssi, 2016, Chan-wook Park)

quinta-feira, 24 de janeiro de 2019

he was really sayin’ somethin’!






 
(LP Deep Sea Skiving, 1983)
 

 




(¡Que viva México!, 1932, Sergei M. Eisenstein)


"Olha, é agora, o abuso de poder começa aqui… Está a bater no Pai! Os polícias são tão corruptos ao ponto de bater… Podem ver como é a situação... Para verem como os polícias trabalham… ‘tão a bater na própria Mãe do jovem! P’ra verem… a bater na mãe... Vejam como o racismo é quando se trata de ser negro. O nosso tom de pele tem já um peso. Filma ali, filma ali, filma ali. Vejam, vejam, vejam. Vejam como é. Vejam, vejam… Que horas são?... Vejam. Vejam como é que trabalha. Isto é trabalho. Vejam. Vejam como é que se trata o negro".
 

quarta-feira, 23 de janeiro de 2019

o senhor famoso e o senhor fitzcarraldo

 
 

 (Fitzcarraldo, 1982, W. Herzog)
 
o que aconteceu no último domingo na casa da música, ali mesmo à face da avenida, foi algo da ordem, passe a redundância, do “acontecimento”. do esmagamento. só prolongado pelo momento em que, ainda cambaleante, entro num restaurante com a barriga feita num buraco que, infelizmente, (ainda) não se alimenta de sons e imagens e vejo, sentado numa cadeira, um tipo com a parte da frente da camisola pu...xada para cima da cabeça, barriga de fora, impávido e sereno. desculpe, aquele senhor estará bem e a menina diz-me que sim, que assim permanece há mais de duas horas, começou eram mais ou menos nove e qualquer coisa. ah, ok, está bem. então mas… estará triste, a chorar, ah, não, até acho que é aquele senhor famoso que está sempre atrás da câmara, no futebol sabe. suponho que, por esta hora, depois das três batatinhas de ontem, o senhor famoso esteja mais bem-contente. já eu, esmagado continuo com o senhor fitzcarraldo, que partilha com o senhor famoso aqueles dois extasiados olhos, uma boca infantil capaz de comer o mundo inteiro. um sincero obrigado à casa da música e ao cineclube do porto por terem tornado possível a noite de domingo, uma daquelas experiências por que passamos três ou quatro vezes na vida, e que, com o passar dos anos, até nos esquecemos do que é sentir “aquilo”.

terça-feira, 22 de janeiro de 2019

I got what you want, you got what I want / I like what you like, you like what I like / I need what you need, you need what I need




 
 
(LP Identify Yourself, 1979)

livro aberto






Há dias, no Trindade, a debater o Le Livre d'Image com o João Sousa Cardoso e demais presentes.

parecem-me outros tantos prodígios

"A minha paciência dá os seus frutos; sofro menos; a vida torna a ser quase doce. (…) O futuro do mundo já não me inquieta; já não me esforço por calcular, com angústia, a duração mais ou menos longa da paz romana; entrego isso aos deuses. Não é porque passasse a ter mais confiança na sua justiça, que não é a nossa, ou mais fé na sabedoria do homem; a verdade é o contrário. A vida é atroz; sabemos isso. Mas precisamente porque espero pouco da condição humana, os período de felicidade, os progressos parciais, os esforços de recomeço e de continuidade parecem-me outros tantos prodígios que compensam quase a massa enorme dos males, dos fracassos, da incúria e do erro. Hão-de vir as catástrofes e as ruínas; a desordem triunfará, mas também a ordem, por vezes. A paz instalar-se-á de novo entre dois períodos de guerra; as palavras liberdade, humanidade, justiça reencontrarão aqui e ali o sentido que temos tentado dar-lhes. Os nossos livros não desaparecerão todos; as nossas estátuas quebradas serão restauradas; outras cúpulas e outros frontões nascerão dos nossos frontões e das nossas cúpulas; alguns homens pensarão, trabalharão e sentirão como nós; ouso contar com esses continuadores colocados a intervalos irregulares ao longo dos séculos, com essa intermitente imortalidade. Se os bárbaros se apoderarem alguma vez do império do mundo serão forçados a adoptar alguns dos nossos métodos; acabarão por se parecer connosco".

Memórias de Adriano, Marguerite Yourcenar.

Porto, 2018-2019. 

segunda-feira, 21 de janeiro de 2019

is gonna haunt you one day in your life




 
(LP I, Jonathan, 1992)
 
"When there's things to do not because you gotta
When you run for love not because you oughta
When you trust your friends with no reason notta
The joy I've named shall not be tamed

And that summer feeling is gonna haunt you one day in your life

When the cool of the pond makes you drop down on it
When the smell of the lawn makes you flop down on it
When the teenage car gets the cop down on it
That time is here for one more year

And that summer feeling is gonna haunt you one day in your life

If you've forgotten what I'm naming
You're gonna long to reclaim it one day
Because that summer feeling is gonna haunt you one day in your life
And if you wait until your older
A sad resentment will smolder one day
And then that summer feeling is gonna haunt you
And that summer feeling's gonna taunt you
And then that summer feeling is gonna hurt you one day in your life

When even fourth grade starts looking good
Which you hated
And first grade's looking good too
Overrated
And you boys long for some little girl that you dated
Do you long for her or for the way you were?
That summer feeling is gonna haunt you the rest of your life

When the Oldsmobile has got the top down on it
When the catamaran has got the drop down on it
When the flat of the land has got the crop down on it
Some things look good before and some things never were
But that summer feeling is gonna haunt you one day in your life

Well when your friends are in town and they got time for you
When you and them are hanging around and they don't ignore you
When you say what you will
And they still adore you
If thats not appealing, its that summer feeling
That summer feeling is gonna haunt you one day in your life

Its gonna haunt you
Its gonna taunt you
You're gonna want this feeling inside one more time
Its gonna haunt you
Its gonna taunt you
You're gonna want this feeling inside one more time

When you're hangin around the park with the water fountain
And there's the little girl with the dirty ankles
But she's on the swings where all the dust is kickin up
And you remember the ankle locket
And the way she flirted with you
For all this time how come?
Well that summer feeling is gonna haunt you one day in your life

You'll throw away everything for it

When the playground that just was all dirt comes hauntin
And that little girl that called you a flirt
Memory comes tauntin
You pick these things apart they're not that appealin
You put them together and you'll get a certain feeling
That summer feeling is gonna haunt you one day in your life"

Amor, Morte, Obsessão, "e assim sucessivamente"







 
(Six Suspects, 1965, Lin Tuan-Chiu)

even if it's only temporary






(The Husband’s Secret, 1960, Lin Tuan-Chiu)

sábado, 19 de janeiro de 2019

happy birthday, pal!





(LP You, Larry Lovestein & The Velvet Revival, 2012)




Parabéns, campeão. Que contes muitos mais.

quinta-feira, 17 de janeiro de 2019

les demoiselles






(Les Demoiselles de Rochefort, 1967, J. Demy / Orfeu Negro, 1959, M. Camus)

quarta-feira, 16 de janeiro de 2019

While we're young...




(The Old Man & the Gun, 2018, David Lowery)

terça-feira, 15 de janeiro de 2019

body talk



 
(LP Body Talk, 1981)




"Searchin' for lust, searchin' for breath
Searchin' for the touch of life

No words are spoken, the only sound we hear is
Body talk, body talk"




 
(LP African Dances, 1979)

segunda-feira, 14 de janeiro de 2019

c'esta ça (3)



C'est ça: no ípsilon da última sexta-feira, Marine Vacth.

O meu penhorado obrigado ao Francisco Rocha e ao Paulo Soares - os dois maiores alimentadores da cinefilia portuguesa (e não só) - pelo "apoio à produção", imprescindível para eu poder pegar na caneta.

On-line: https://www.publico.pt/2019/01/11/culturaipsilon/noticia/obscuro-trajecto-desejo-1856997

esses (2)


esses






(Histoire(s) du cinema, 1989-1999)

Ainda Godard e os dois esses.


http://www.apaladewalsh.com/2019/01/ressurreicao-da-obscuridade-a-luz/?fbclid=IwAR3Pb1sF5V5jgHTnBTTwCQo9TjqXJy8nlCegdhCf1WQxN4eUxoTAxcGZtUQ

quinta-feira, 10 de janeiro de 2019

underwater love


 


(Somewhere, 2010, S. Coppola / Dogman, 2018, M. Garrone)

Ressurreição: da obscuridade à luz



A minha contribuição para o excelente dossier "Godard, Livro Aberto" n'À pala de Walsh. Obscurité: Oh, Ma Lumière!

Artigo: http://www.apaladewalsh.com/2019/01/ressurreicao-da-obscuridade-a-luz/?fbclid=IwAR1RX9wcuLrc8g-MSfRKoAmDjQi-bvdq8bdceCQA3ZtkP_WRvgCikkSh5Dg

Dossier "Godard, Livro Aberto": http://www.apaladewalsh.com/godard-livro-aberto/

quarta-feira, 9 de janeiro de 2019

meu anjo
















(Si tu voyais son coeur, 2017, Joan Chemla)