quinta-feira, 10 de novembro de 2016

Crítica - "Se Eu Fosse..." (2012)



Se vos dou dose dupla de Virtus, é porque o homem é realmente bom (novo eufemismo). Há concerto esta sexta-feira no Plano B, no Porto.
 
Até lá, a republicação da minha crítica (clicar),  originalmente de 2012, a um magnífico álbum de hip-hop exclusivamente instrumental, a soar hoje tão bem ou ainda melhor do que quando foi editado.
 
 
«O título do disco completa-se com o título de cada uma das faixas, resultando no desejo naïf de Virtus em ser, por exemplo, “Manhãs de 90”, “Tentação”, “Pugilista” ou “Suspiro”. E por aqui já se vê o ambiente de nostalgia (soul music, pois claro) que perpassa todo o álbum, onde parece a todo o momento que estamos de volta a um qualquer passado, a um tempo remoto mais belo, mais doce – a infância (e Virtus é um ser “peterpanesco”, como já se sabia de “Outros Modos” e como o artwork deste álbum o comprova), naturalmente, mas também os primeiros amores (“Quase nós”), os primeiros sonhos e as primeiras frustrações. De resto, esta sensação back in the days está chapada em muitos dos títulos das faixas: “Manhãs de 90”, “Outra vez Primeira vez”, “Um regresso”, “O tempo”».
 
(Excerto)

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