Do visionamento a horas poucas recomendáveis do The Revolt of Mamie Stover – e de um fascínio particular com a primeira sequência do filme – sai a minha última crónica I Wish I Had Someone Else's Face no À pala de Walsh, na qual ando à volta de sonhos e mais sonhos: os meus, os da Jane Russell, os da América.
Quanto ao título (“It Was All a Dream…”), não se enganem: é mesmo da "Juicy” do Notorious B.I.G..
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“Campo: o rosto de Russell. Contra-campo: São Francisco, a cidade que Russell se prepara para abandonar, a enésima cidade de que parte, vexada e vencida (…). São Francisco nocturna com os seus néons coloridos: cidade-promessa, cidade-tentação. Uma supernova sensual e clandestina insinuando o dinheiro, a corrupção e a promiscuidade (moral, sexual) que Russell tão bem conhece. Campo e contra-campo, então, como sujeitos de desejos absolutamente correspondentes: Russell observa a cidade (…) e esta observa-a a ela; Russell deseja a cidade e a cidade deseja-a a ela. Olham-se mutuamente como dois amantes tragicamente pré-destinados, amor proibido e mal visto pelas convenções sociais”.
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