Vou ao fundo da minha vontade
e digo o que não diria
há uns tempos
tímido mascarador da verdade.
Não era mais que medo
a falta de sossego
o receio
de caír em desapego
assim me embruteci
numa carapaça
da qual
agora saí
Ela está ainda aí
pousada na areia
eu olho-a
esperando que seja levada pela maré cheia.
4 comentários:
as malditas carapaças nunca sei se boas se más.
Muito, muito bonito:)
A mim tens que contar tudo, ó homem... Não há cá segredos... ;) Olga
Obrigado, Tiago... é uma honra receber um elogio teu a estes envergonhados versos!
Olguinha, que bom cá vires... também tenho ido ao teu cantinho. Foi boa a conversa na terça...
Um abraço forte para os dois.
"Quem espera por mim não espera por mim,
E talvez me encontre por um acaso distraído."
Alexandre O'Neill, O revólver de trazer por casa
(ln)
Enviar um comentário