segunda-feira, 19 de dezembro de 2016

Obsessão a quanto obrigas ou L’homme qui aimait Marine Vacth



Estas coisas do coração ou se dizem como elas são ou não se dizem; para meias palavras, mais vale ficar calado...
 
Ponham os olhos neste nome e neste rosto: Marine Vacth. É o meu contributo (que podem ler aqui) para o riquíssimo dossier E ELAS CRIARAM CINEMA concebido pelo À pala de Walsh.
 
 
"Repare-se que não é só o realizador que, dirigindo a actriz a partir do argumento, faz dela uma personagem misteriosa; o que pretendo aqui avançar é a possibilidade de a actriz Marine Vacth ir mais além do que o argumento, inclusivamente passar “por cima” do realizador – a possibilidade de a esfíngica Marine colocar, por sua própria iniciativa, (ainda mais) sombra na luz, dúvida na certeza, mistério na evidência. No fundo, e tal como aludi lá em cima, a hipótese de Marine levar Ozon a fazer o que Huppert levou Verhoeven fazer: “Vi-a acontecer e filmei”".
 
[Excerto]

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