(LP Magus Operandi, 2009, Parteum)
"Tudo o que compro nesse mundo não é meu
Finjo ser ateu pra regular quem se perdeu
Na mesma busca que eu, na mesma busca do eu
Na fila da escola maternal, jardim e pré
A maçã da professora que chega pra aula a pé
Brincando de ser rico lembra a banco imobiliário
E quando fiz 15, eu passei a ser bancário
Já vi dinheiro grande, mais ou menos e trocado
Quem você acha que banca meu raciocínio quebrado?
Separe-me dos ímpios invejosos e perdidos em geral
Quem odeia no escuro, na luz enxerga mal
Discordo de Schopenhauer
Escrevo pra alfaiates, sapateiro e domésticas
Parece complicado, mas depende
Quando enfrento mentes céticas desarmo-me da lógica comum
Desmonto um a um, cada enigma
Desesperador, sublime como a dor de envelhecer
O que mais posso dizer se não enfrente seus demônios?
Colecione sonhos
Respeite seus hormônios
Grite se quiser
Concorde se puder
Ame mais que uma mulher
(Interlúdio)
Mantenha intacta a imagem do seu amor de verão. Da garota da escola que você nunca teve coragem de chamar pra sair. Mesmo que hoje ela esteja no terceiro casamento e você tenha achado a esposa ideal. Não existe razão pra essas memórias deixarem de existir"
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