Da minha janela vejo o Bósforo todos os dias: divisões e correntes, agitações e marés. Tal como no homem, tal como no mundo.
terça-feira, 29 de julho de 2008
fala um portuense
Mais uma vez regressei de Lisboa, mais uma vez trouxe comigo uma vontade gigantesca de lá voltar. Este ano tinha prometido a mim mesmo que iria passear duas semanas por Lisboa como um verdadeiro turista de mapa e mochila às costas. Infelizmente, ainda não sei se será desta que partirei à descoberta dessa ninfa do tejo.
Desta feita, fiquei em casa de uma amiga minha em Alfama. Bem nos meandros daquela teia de ruas, ruinhas, ruelas e vielas, escadarias e corrimões, roupa a secar nas nossas cabeças e gente às janelas, vozes e confusão... ah, tanta vida! Mais uma vez saí de Lisboa a suspirar, perscrutando da janela do carro a misteriosa magnificiência da capital...
Ontem à noite fiquei também a conhecer o Tejo Bar. Para os lisboetas mais apegados a Alfama, o espaço será concerteza um local de já tantas noites passadas. Para mim, virgem na experiência, foi um tempinho delicioso o que lá passei. O Tejo Bar é um tasquito acolhedor com música ao vivo e onde quem toca está no meio de nós a beber uns canecos. Canta-se Amália, Caetano, Chico Buarque e tantos outros...
Oh Lisboa!
Curiosidade: os dois senhores na foto acima - que tirei do google images - estavam ontem lá a tocar.
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