Da minha janela vejo o Bósforo todos os dias: divisões e correntes, agitações e marés. Tal como no homem, tal como no mundo.
quinta-feira, 31 de julho de 2008
A Rebelião das Massas (iniciado em 1926 a partir das crónicas de Ortega y Gasset no diário espanhol El Sol) é um livro assombroso. Em cujas páginas os meus olhos voltarão concerteza a repousar muitas vezes.
Demorei algum tempo a lê-lo porque a absorção das suas linhas assim mo exigiu. Durante esse tempo, muitos foram os momentos em que pensei em deixar aqui alguns excertos. Acontece que quando sublinhava um certo parágrago para aqui o registar, voltava a sublinhar logo outro na página a seguir. Isto foi uma constante do príncipio ao fim do livro. Daí que tenha receio em deixar aqui algumas linhas com medo de esquecer outras. Porque é de facto uma obra assustadoramente inteligente em todo o seu corpo. E, compreensivelmente ou não, como aborda o próprio Ortega, profética.
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1 comentário:
Isso é desesperantemente bom ;) acontece.me sempre que leio um livro 'daqueles'. Boas férias!
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