Como disse ao amigo que me acompanhou à segunda parte da Melhor Juventude, quando algo me deixa tão atordoado, prefiro muitas vezes não traduzi-lo em palavras escritas. Não explicá-lo, não contá-lo, não descrevê-lo. Prefiro pensá-lo, vivê-lo interiormente. Por um lado porque me é difícil fazê-lo; por outro, porque não quero. Egoísta, talvez.
Filmes são filmes, é verdade. Mas quando um filme me bate como se de uma experiência de vida se tratasse, como se de um testemunho que me fosse passado, apercebo-me de que um filme pode não ser só um filme. Pode ser uma alma, um coração, um respirar.
Não sei o que mais dizer. Confesso a mim mesmo que estou perturbado.
Tudo é belo...
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