Recordo-me, aquando dos meus primeiros passos na blogosfera - teria eu 14 ou 15 anos - de lêr um excerto da "Montanha Mágica" do Thomas Mann deixado por uma autora de um blog que hoje já não consigo identificar.
Não me lembro de absolutamente nada.
Apenas do facto de ter chegado ao fim das linhas e ter dito para mim próprio: um dia tenho que lêr este livro. Com muita força o disse, lembro-me agora.
Talvez me lembre, afinal, do mais importante. Adiante.
Ao que parece, o livro é lançado agora em Portugal traduzido pela primeira vez directamente do alemão. O que não deixa de ser para mim uma supresa, apesar de pouco conhecer do autor.*
Mas bem, ficou para mim mais perto o dia.
Engraçado como certas promessas que fazemos a nós próprios não deixam de fazer sentido passado tanto tempo, mesmo sem sabermos grande coisa sobre o que se nos vai deparar. Acontece muitas vezes (porventura em maior número) o invés: o tempo passa, as promessas também. E não é nada que nos entristeça. Ou é pelo menos assim que o percepcionamos, no imediato.
*Li um livro pequenino do Thomas Mann há coisa de um ano. Chama-se "Mário e o Mágico". Seco e enigmático q.b.
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