"Que prazeres tivera, que compensações, que esperanças? São perguntas que as mulheres fazem a si próprias quando o espelho as desengana. O espelho, que é um mistério que parece trivial e não é. Diz Santo Agostinho que ele limita as pessoa e as diminui sem que a imagem real sofra alteração. Assim, é o espelho mau exemplo da realidade".
Agustina Bessa-Luís, Doidos e Amantes, Guimarães Editores, 2005, p. 48.
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