Dores de crescimento: mais precoce ou mais tardiamente, todos as temos (uns mais, outros menos). É sobre elas e sobre Big (1988), com um Tom Hanks ainda tenrinho, que escrevo no último número da minha crónica I Wish I Had Someone Else’s Face.
Para ler no À pala de Walsh (clicar).
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"Hanks é uma espécie de “último moicano”, anti-herói que, vivendo e actuando no mundo dos adultos, conserva a sua infantilidade e respetiva forma de estar, evitando, assim, ser “assimilado” pela “classe” etária em que se insere (e os códigos que ela pressupõe), no que o filme ensaia uma espécie de grito contra a formatação a que, nas nossas vidas, nos vamos progressivamente submetendo, simultaneamente mostrando simpatia por todos os “inadaptados” que, por um motivo ou outro, são tradicionalmente olhados de lado. Todavia – e aqui se inicia o tom pragmático do filme a que aludimos acima –, à medida que o tempo passa, Hanks começará a “adultizar-se”, seja pelo fato e gravata que passa a utilizar ou pelo stress e irritabilidade (motivados pelo trabalho na empresa) que começa a acusar e que, inclusivamente, o afastam de Billy, seu melhor amigo de infância e o único que está ao corrente da sua metamorfose"
(Excerto)
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