sexta-feira, 5 de abril de 2019

Era uma vez / uma gata maltesa / tocava piano / e, no ípsilon de hoje, / fala à francesa

 
 
 
Um dos nomes mais preciosos da nouvelle vague (e o termo não é à toa...) da pop francesa tem, depois do anterior 'Filme Moi', novo EP: porta de entrada para revalorizarmos todo um património (linguístico, lírico, cultural) demasiado esquecido nos últimos anos.

A Alice et moi-même à conversa no ípsilon de hoje:
 
"Tudo isto para chegarmos a uma ideia central, a saber, a actual revalorização da música cantada em francês pelos próprios franceses — isto depois de, talvez nos últimos 20/30 anos, em França como em Portugal, o inglês ter gozado da hegemonia que se sabe. Além de Alice, nomes como L’Impératrice, Claire Laffut, Corine, Vendredi sur Mer (...) têm posto a música francesa também “a gostar del...a própria” (quando nos pede sugestões cá de casa, pomo-la a fumar com B Fachada). 'Há uma nova onda muito boa na pop francesa. Alguns de nós conhecem-se, sim, mas gostava de conhecer mais gente! Gosto do facto de muita gente estar, hoje, a voltar a ouvir música cantada em francês, porque antes isso não era muito ‘in’. Eu gosto tanto de cantar em francês! Sinto que estou mesmo a contar uma história a alguém, como se fosse um amigo ou o meu namorado… sem filtros, sabes?'"

 

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