(I Know Where I'm Going!, M. Powell e E. Pressburger, 1945)
“’Sempre quis fazer um filme sobre uma rapariga que quer ir a uma ilha. No fim da viagem está tão próxima que pode ver claramente as pessoas na ilha, mas uma tempestade impede-a de lá chegar, e quando amaina ela já não sente vontade de ir para lá, porque a vida dela transformou-se depressa, da forma como se transforma a vida das raparigas’. ‘Porque queria ela ir para a ilha?’, perguntou Powell. ‘Vamos fazer o filme e descobri-lo’, respondeu Pressburger.
(…)
O que até então não passava de uma espécie de entretenimento (…), revelava-se a pouco e pouco para os ‘Archers’ como de interesse transcendente. ‘Ikwig’ surgia-lhes como o remate fundamental do trabalho que tinham levado a cabo durante a guerra. (…) Diz Powell na sua autobiografia: ‘I couldn’t see how the love story of Joan Webster could justify its inclusion in the body of our work, but know I do. We have been at war so long, that we are beginning to forget fundamental truths. It is time they were restated”. E Emeric responde-lhe ‘in his wise, gente voice’: ‘Kindness rules the world (…)’”.
(Manuel Cintra Ferreira, "As Folhas da Cinemateca")
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O que até então não passava de uma espécie de entretenimento (…), revelava-se a pouco e pouco para os ‘Archers’ como de interesse transcendente. ‘Ikwig’ surgia-lhes como o remate fundamental do trabalho que tinham levado a cabo durante a guerra. (…) Diz Powell na sua autobiografia: ‘I couldn’t see how the love story of Joan Webster could justify its inclusion in the body of our work, but know I do. We have been at war so long, that we are beginning to forget fundamental truths. It is time they were restated”. E Emeric responde-lhe ‘in his wise, gente voice’: ‘Kindness rules the world (…)’”.
(Manuel Cintra Ferreira, "As Folhas da Cinemateca")
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