É curioso como este glorioso verso do Kendrick Lamar na "Money Trees", Everybody gon' respect the shooter / But the one in front of the gun lives forever, pode ter boa aplicação no que ao amor diz respeito - ou, melhor dizendo, ao seu fim. A mesma bilateralidade, a mesma noção espacial de oposição (um, de pé, empenhando a "arma"; o outro, defronte, como que vendo a sua altura encolher por uns segundos, tombando, de seguida, no chão), a mesma tragédia, o mesmo jogo de cintura. Com essa diferença, não sem dificuldades de intepretação/assimilação: the (other) one lives forever - mas vive para sempre com quê? De quê?... Para quê?
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