"Poetic Justice" (com Drake), álbum good kid, m.A.A.d city (2012). Kendrick Lamar.
Kendrick Lamar: o homem que não dá um passo previsível. Só isso explica a concepção de um teledisco noir como este para uma música cuja doçura - musical e, aparentemente, liricamente falando - faria supor imagens luminosas e nada problemáticas. O que obriga a revisitar, com outros olhos, o misterioso e fortíssimo título da música e até a própria letra, como se a justiça de que se fala fosse a shakespeareana, isto é, e em poucas palavras, morrer por (e de, necessariamente) amor. Poética, claro, e radical.
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