"Era uma amorosa compulsiva e, se aquele rapaz da Gralheira desaparecesse da sua vida, ela punha na solidão o arrebatamento que era afinal uma vocação da espécie, a de se transformar para sobreviver. Tudo o que nos arrebata e comove é afinal um indício de fuga à promiscuidade da civilização".
Agustina Bessa-Luís, Doidos e Amantes, 2ª Ed., Guimarães Editores, 2005, p. 129.
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