Sempre gostei da forma como, sobretudo, os americanos, quando se querem referir a alguém em concreto, utilizam o this antes. Por exemplo: "You know, this girl I met (...)". E, com uma palavrinha tão curta assim, como que se puxa essa pessoa para nós, atribui-se-lhe uma proximidade afectiva (que até pode, na verdade, nem existir), sumariza-se, sem explicitar, as suas idiossincrasias. Insinua-se toda uma história que está para trás mas mantém-se reserva sobre a mesma. Alude-se a um enredo que o interlocutor não conhece e que, muito provavelmente, não virá a conhecer. No fundo, uma elipse para continuar a falar a seguir.
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