quarta-feira, 11 de novembro de 2020

blasphémia



(EP Stracciatella & Braggadocio, 2017)


"Estimado tempo, qual é o tempo estimado?
Pergunta estúpida, é aí que está a tempestade
É aí que nós temos estado, a boiar em mar alto
Descontra
Eu não desprezo nenhum palco
Segundo o meu cálculo, zero a matemática
Mas muito dificilmente resolves a minha problemática
Pacato ou violento, são naturezas
Sobremesas amargas alteram as cenas
Hienas sorridentes, poucos dogs fiéis
Com tanta cobra ficas perto dos répteis
Terrenos férteis costumam estar armadilhados
Minas cultivadas, pisas, pausas
Náuseas
Falsas valsas, danças ou saltas?
Corações de ouro podem-se tornar sucata
Sem bússola, mapa, ando a entregar recados
Tua sanidade, para mal dos teus pecados

Amor, ódio na lama, no pódio
Está ligado
Respeito, desprezo, se adormeço
Está ligado
Sem interesse por um preço
Está ligado
Máquina do tempo só te peço a sanidade

(...)

Eu tenho vontade de desiludir alguém"

Sem comentários: