“- És o infiel que descrevem? (…)
- Desconfio do zelo dos devotos, mas nunca disse que o Uno era dois. (…)
- Para mim, isso basta. Para o Criador também, julgo eu. Mas, para a multidão, não. Espreitam as tuas palavras, os teus mínimos gestos, tal como os meus, tal como os dos príncipes. Alguém te ouviu dizer: ‘Vou por vezes às mesquitas, onde a sombra é propícia ao sono…’.
- Só um homem em paz com o seu Criador poderia pegar no sono num lugar de culto”.
(Samarcanda, A. Maalouf, 1988)
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