Dizias que eu era
a luz dos teus olhos
mas cego era eu
pedindo-te a esmola
do amor que te dava
Como pude ver-te assim tão diferente
do que és hoje
tão feita só para mim
já então
de mim
tão longe
Por que me sabia a mel
o que me doía
a sal
Como pude ver o sol
onde só havia
sombra
Pisas a minha mão
sempre que ponho
um pouco de sonho
no meu coração
in Amor fazer Amor, João Apolinário
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