domingo, 27 de abril de 2014

Et Dieu créa la femme



Isto dito, forçoso é concluir que o Roger Vadim devia ter esperado uns anos antes de filmar. Entretanto, além de se confirmar o que já se sabia, é curioso, sinistro e impressionante como a Marine Vacht da "vida real" (é percorrer o google imagens ou ver esta entrevista) parece transportar no rosto a mesma atitude indiferente, quase-autista, misteriosíssima e vagamente desafiante que a sua personagem transmite neste notável Jeune & Jolie. Para além de tudo isto (i) mulher mais bonita do planeta; ii) similitude no e fora do cinema), importa sublinhar o mais importante: ganhou-se uma admirável actriz (em trânsito do mundo da moda) que, nem de propósito, contracena, naquele final assombroso, com uma das mulheres mais bonitas e talentosas da sua geração (a Rampling, claro).

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