Desço pela Igreja da Lapa, passo a Praça da República e aproximo-me do centro da confusão. Começo a pensar que o Porto me parece estranho esta noite, mas, em pouco mais de dois, três segundos, que é quanto dura a ilusão comigo próprio, interrompo este raciocínio, pois sei bem quem e o quê que estão estranhos. A paisagem, e sua aparente transformação, são só o eco disso. Houve um homem que filmou isto tudo; chamava-se Antonioni.
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