Depois de "DAYTONA" e de "Ye", a marinha segue com "Kids See Ghosts", fabuloso disco colaborativo de Kanye West e Kid Cudi - no Ípsilon de hoje.
post scriptum: Quando a moda e o hipócrita hype actuais em condenar Kanye West passarem, podeis pôr os olhos, por exemplo, no que ele escreve em "Cudi Montage".
"'Kids See Ghosts' tem, desde logo, essa funda marca solidária, fraternal, de dois amigos dando as mãos com força para não caírem. Enfim, dois 'brothers in arms' a voltarem a...o estúdio para tentarem retomar a sua arte enquanto lutam com os seus demónios e fantasmas — esses, os tais que eles vêem (como os que se vislumbram na lindíssima artwork do disco, autoria do artista plástico japonês Takashi Murakami, ...). São eles, portanto, os kids — West e Cudi a tentarem voltar a um estado (a infância) a que, como se costuma dizer, só os loucos, na idade adulta, logram regressar (uma “regressão” que, na realidade, é, dizem os nostálgicos, progressão...), idílico espaço-tempo de irresponsabilidade, inconsciência, enfim, da liberdade celebrada na formidável 'Freee': ”I don’t feel pain anymore / Guess what, baby? I feel free / Nothin’ hurts me anymore' (não por acaso, 'Ghost Town', canção de 'Ye' e de que 'Freee' aparece oficialmente designada como sendo o segundo tomo, já terminava por aí: 'Once again I am a child / I let it all go, of everything that I know, yeah / And nothing hurts anymore, I feel kinda free / We’re still the kids we used to be')".
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