sábado, 28 de fevereiro de 2009

comodismo convencional

Há uns dias, Ester Mucznik (EM) assinou uma coluna no Público onde, abordando os julgamentos das atrocidades cometidas por dirigentes do regime de Pol Pot no Cambodja, se interroga 1) sobre a legitimidade desses homens em dispor de um julgamento justo; 2) sobre a idoneidade e capacidade ético-moral de um advogado em defender um criminoso (nem era preciso dizer que qualquer homem, qualquer, é inocente até prova em contrário - o senso comum, por vezes, também é valioso).
Ests duas interrogações são de tal forma espantosas que o leitor poderá ficar na dúvida, como eu fiquei, se EM estará a falar a sério. Prefiro pensar que não, e que tudo não passou de um grito de revolta a quente contra um regime mórbido e homicida.
Fico mais descansado comigo mesmo. E com EM.

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