Há uns dias, Ester Mucznik (EM) assinou uma coluna no Público onde, abordando os julgamentos das atrocidades cometidas por dirigentes do regime de Pol Pot no Cambodja, se interroga 1) sobre a legitimidade desses homens em dispor de um julgamento justo; 2) sobre a idoneidade e capacidade ético-moral de um advogado em defender um criminoso (nem era preciso dizer que qualquer homem, qualquer, é inocente até prova em contrário - o senso comum, por vezes, também é valioso).
Ests duas interrogações são de tal forma espantosas que o leitor poderá ficar na dúvida, como eu fiquei, se EM estará a falar a sério. Prefiro pensar que não, e que tudo não passou de um grito de revolta a quente contra um regime mórbido e homicida.
Fico mais descansado comigo mesmo. E com EM.
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