Um jovem bem apessoado senta-se ao meu lado num restaurante de fast-food. Vejo que pede, para o almoço, uma salada. Vai dando higiénicas garfadas enquanto, de cabeça baixa, alheio a tudo o resto, mira um bloco de rebordos brancos. Atrevo-me um pouco mais e reparo que lê um jornal diário, ali, num ecrán brilhante e omnisciente.
Tão novito e já não sou, definitivamente, um homem destes tempos.
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