Li algures que o José Rodrigues do Santos disse alguma coisa como isto: "Não conheço nenhum autor que escreva romances como eu".
A primeira coisa que me passou pela cabeça foi chamá-lo de imbecil. Mas depois reflecti e dei-lhe razão: sim, de facto ninguém escreve romances como ele. Nem como eu. Nem como o Artur. Cada romance é um romance. Cada autor é um autor.
Depois questionei-me se ele o terá dito nesta minha minha acepção das coisas. É que se não é esse o caso, o imbecil confirma-se.
2 comentários:
Não sei porquê, parece-me que ele deve ter dito isso na acepção 'imbecil' da coisa. O que significa que podemos continuar a chamar-lhe isso mesmo, sem no entanto deixar de dar razão ao que foi dito, única e exclusivamente porque, como escreveste, vendo tudo da outra perspectiva (a não imbecil), a verbalização daquele que pode não ter sido o melhor dos pensamentos acaba por tomar a forma de uma verdade quase absoluta :)
exactamente. :)
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