sexta-feira, 22 de abril de 2016

You don't have to be king to rule my world



"Do Me, Baby", álbum Controversy (1981), Prince.

Um dos maiores cantores, intérpretes, instrumentistas, showman, performer, vanguardistas da história da música. Um autêntico renascentista que, qual cometa, passou pelos séculos XX e XXI deste planeta. Um dos meus favoritos, alguém de quem conheço a discografia do primeiro ao último disco, homem, entre alguns (não muitos mais), que me guiou na descoberta da música negra, da pop, do funk (que, enquanto género, se insere na música negra, claro, mas o propósito aqui é o de enfatizar), até do hip-hop e da electrónica. Poucos no mundo da arte deixarão uma marca tão profunda e para-sempre-fulgurante como ele. Um príncipe que nunca se transformou em sapo - e que nunca engoliu sapos, naquela que foi, com o passar do tempo, uma crescente resistência ao vampirismo da indústria (a prova mais actual é a extrema dificuldade em encontrar música sua em plataformas como o YouTube).

Vai-se o homem e o mito, que já existia, perdurará. Fazendo um trocadilho com um êxito seu ("Kiss"), You don't have to be king to rule my world... Prince is enough.

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