E assim se fizeram à madeira
que não era madeira
mas pedra
perdoem o lirismo de quem vos quer à sua beira.
Fizeram-se à pedra,
portanto
pés dançantes
movimento e canto
s-e-t-e era o número amigo
para o encontro dos teatreiros errantes.
Os ponteiros
nem de pressa nem devagar
andavam
andavam como sempre
como devem andar...
Eles lá iam
por caminhos diferentes
até
à Alegria
dia
após
dia.
Minuto
após
minuto
o espreguiçar sonoro
do recém-nascido fruto.
Segundo
após
segundo
adoptaram caretas e trejeitos
criadores do seu próprio mundo.
tactearam o mundo volátil
do palanque
fácil, o gozo
de um momento sem fosso
lavando e massajando descobertas
nas saliências empedrenidas de um tanque
Sem fosso
Sem quebra
Sem intervalo
a não ser o do fim
o tal do fado.
E agora que o fim chegou
fim mais não há
para a saudade
que o fim cantou
O fim não existe!
A saudade por ele subsiste.
Enquanto houver saudade
ninguém vai crêr
que tu
partiste
Não vou não.
O fim é só uma ilusão triste.
Da minha janela vejo o Bósforo todos os dias: divisões e correntes, agitações e marés. Tal como no homem, tal como no mundo.
quinta-feira, 28 de maio de 2009
quarta-feira, 27 de maio de 2009
domingo, 24 de maio de 2009
culpado sem saber
É esta própria ignorância que torna os homens passíveis de censura, antes que de desculpa.
Aristóteles
Não se trata o homem de acordo cm a dignidade do seu conceito quando se separa dele o plano do bem e, com ele, a determinação da sua acção má enquanto tal, e se lha não imputa como má.
Hegel
excertos de Direito Penal, Questões Fundamentais, A Doutrina Geral do Crime, Jorge Figueiredo Dias.
Aristóteles
Não se trata o homem de acordo cm a dignidade do seu conceito quando se separa dele o plano do bem e, com ele, a determinação da sua acção má enquanto tal, e se lha não imputa como má.
Hegel
excertos de Direito Penal, Questões Fundamentais, A Doutrina Geral do Crime, Jorge Figueiredo Dias.
quarta-feira, 20 de maio de 2009
sexta-feira, 15 de maio de 2009
sexta-feira, 8 de maio de 2009
Dizem os pombinhos adolescentes:
o que é meu é teu
e o que é teu é meu
E nós rimo-nos, condescendentes
aliados desse estúpido
amor ateu.
Depois falamos na emoção e na razão
sem perceber
que mal não traz ao mundo
o Amor em forma de religião.
Bradarei aos céus convosco,
correligionários do Grande e Imaculado Amor
com todos vós chorarei a dor
e sorrirei por cada nova flor.
De Amor.
o que é meu é teu
e o que é teu é meu
E nós rimo-nos, condescendentes
aliados desse estúpido
amor ateu.
Depois falamos na emoção e na razão
sem perceber
que mal não traz ao mundo
o Amor em forma de religião.
Bradarei aos céus convosco,
correligionários do Grande e Imaculado Amor
com todos vós chorarei a dor
e sorrirei por cada nova flor.
De Amor.
quinta-feira, 7 de maio de 2009
terça-feira, 5 de maio de 2009
domingo, 3 de maio de 2009
sábado, 2 de maio de 2009
O episódio de violência (física e psicológica) com Vital Moreira é uma vergonha. Como disse uma das manifestantes: "vão ser estas as manchetes, acabámos de perder a manifestação".
As pessoas têm que perceber que não somos todos iguais (nas nossas idiossincrasias, claro). Se há uns que pensam pela sua cabeça, reflectem, interrogam-se e tiram as suas conclusões pessoais, estão no seu direito.
Atentar contra o livre-pensamento é atentar contra umas das mais óbvias dimensões da Liberdade. A mesma que estava a ser festejada no grande dia que é o 1º de Maio.
Pessoalmente, e sendo eu apartidário, o candidato às europeias Vital Moreira merece-me toda a consideração. Goste-se ou não do estilo, oxalá fossem mais os académicos sabedores a candidatarem-se a cargos como este. Para fazer bem, é preciso saber. Muito. Vital é dos que sabe mais.
As pessoas têm que perceber que não somos todos iguais (nas nossas idiossincrasias, claro). Se há uns que pensam pela sua cabeça, reflectem, interrogam-se e tiram as suas conclusões pessoais, estão no seu direito.
Atentar contra o livre-pensamento é atentar contra umas das mais óbvias dimensões da Liberdade. A mesma que estava a ser festejada no grande dia que é o 1º de Maio.
Pessoalmente, e sendo eu apartidário, o candidato às europeias Vital Moreira merece-me toda a consideração. Goste-se ou não do estilo, oxalá fossem mais os académicos sabedores a candidatarem-se a cargos como este. Para fazer bem, é preciso saber. Muito. Vital é dos que sabe mais.
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